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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

IV Semana da Visão - Ação de informação e rastreios

Hoje fomos à Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras -  Clinica Domus e promovemos mais uma ação de informação junto da população mais sénior. O diagnóstico precoce é essencial no controle do glaucoma. É muito importante medir a pressão ocular com alguma regularidade.
Esta pressão é independente da pressão arterial. Uma boa pressão arterial não significa que a pressão ocular se encontre nos valores expectáveis.
Brevemente no Num Piscar de Olhos, um post sobre o Glaucoma.
FMM








quinta-feira, 27 de outubro de 2016

IV Semana da Visão - dia 4- Encontro de Goalball

Decorreu na Escola Padre Vítor Melícias um Encontro de Goalball, com a participação de equipas da Escola Básica e Secundária do Cadaval, Agrupamento de Escolas Padre Vítor Melícias e Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira.
Foi uma jornada muito participada e o espírito que envolveu o encontro foi muito positivo, de grande camaradagem e partilha. Nota-se uma grande evolução no Goalball praticado por todos, resultado do empenho dos alunos envolvidos e dos professores responsáveis.
Estão todos de parabéns!!

FMM






IV Semana da Visão - dia 3 - Conversas revelando a (D)Eficiência


Hoje fomos até à Escola Básica da Fonte Grada (Agrupamento de Escolas Padre Vítor Melícias) apresentar as nossas conversas revelando a (D)Eficiência, onde alguns utentes do GADV contam a sua história, revelando como é viver sem ver, ou vendo muito pouco. É uma lição de vida. Foi gratificante ver os nossos utentes referirem a importância do GADV para as suas vidas e como, através dele, conseguem aceder a coisas que pareciam inatingíveis e como conseguem apoiar quem precisa, quando precisa. 
Depois disso, e após ouvirem algumas dicas de como se deve guiar um cego, os alunos da escola puderam experimentar a bengala branca, puderam andar de olhos vendados, jogaram jogos adaptados e ainda conheceram a voz do leitor de voz do computador. Foi uma tarde diferente que muito lhes agradou. Penso que esta experiência contribuiu para a sua formação cívica, num claro apelo à sua humanidade e respeito pelos outros e pela diferença.


A repetir!!

FMM

terça-feira, 25 de outubro de 2016

(A Falta de) Autonomia no 'terreno'.


Em plena Semana da Visão é importante fazer também uma reflexão sobre aqueles que, estando a perder a visão, ainda não conseguiram 'dar a volta' e iniciar o seu processo de reabilitação. No outro dia relatei aqui o encontro feliz que tive com um dos utentes do GADV, o qual vinha no seu caminho, com a sua bengala, a deslocar-se com confiança e segurança. Há, no entanto, casos em que não é (ainda) possível atingir este grau de autonomia e segurança.
Enquanto caminhava pela cidade (é algo de que gosto muito de fazer, calcorreio a cidade muitas vezes) encontrei uma outra pessoa ligada ao GADV. Estava parada no meio do passeio, de olhar disperso e com ar muito inseguro. Como sei que não vê o suficiente para me reconhecer, dirigi-me à mesma e falei, assinalando a minha presença. Como não percebeu o nome e não reconheceu de imediato a minha voz ficou muito insegura, desconfiada. Insisti e lá me reconheceu. Estava à espera de alguém que haveria de guiá-la para qualquer lado. Como vê muito mal, não ousava mexer-se, estava ali, parada no meio do passeio, à espera. Perguntei se precisava de alguma coisa, se queria ir para algum lugar. Respondeu que não precisava de nada, que estaria alguém a chegar para a ajudar. Esta pessoa ainda não aceitou a sua condição. Tem recusado aulas de orientação e mobilidade. Tem vergonha. Ainda não consegue lidar com o peso do estigma. Respeito isso e espero pelo tempo certo. Quanto tempo demorará a ultrapassar isto? O quanto sofrerá uma pessoa que sente que, de dia para dia, está a ficar mais limitada e dependente por causa da falta de visão?

FMM

Nota: por questões de privacidade não revelo o nome da pessoa em questão.

IV Semana da Visão - dia 2 - Cuidar da visão: capacitação e qualidade de vida.


Ação de informação no Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

IV Semana da Visão - Dia 1 "Cuidar da visão - capacitação e qualidade de vida"




Para além de termos algumas atividades destinadas aos mais pequenos, este ano damos mais atenção à população mais idosa do concelho, aquela onde a incidência de problemas visuais é maior e onde é necessária uma maior informação e prevenção.
A pensar nisso, associámo-nos mais uma vez à PAX OPTICA e começámos uma série de ações de informação e rastreio visual chamada  “Cuidar da Visão – capacitação e qualidade de vida”.
Desloquei-me com o Dr. Rui Hipólito (Pax Optica) à Associação de Solidariedade e Ação Social da Ponte do Rol. Depois de apresentar a Semana da Visão e o GADV e referir as suas valências e o tipo de trabalho que efetuamos, houve uma abordagem sobre as doenças visuais mais comuns, principalmente o Glaucoma e reiterou-se a importância de um controle regular da tensão ocular. 
O Dr. Rui realizou depois rastreio à tensão ocular aos utentes do centro de dia. Felizmente a grande maioria apresentou resultados dentro do esperado para a sua faixa etária. 

Com o sentido de humor refinado de muitos anos de vida, uma das utentes referiu com uma gargalhada:
"Com a idade que temos e com estes resultados, está visto que vamos para o cemitério a ver bem!!"

Obrigado pela forma como nos receberam.
FMM

IV Semana da Visão


No âmbito das comemorações do 3.º aniversário da abertura do Gabinete de apoio à Deficiência Visual (GADV), vai realizar-se a IV Semana da Visão, que tem como objetivo sensibilizar a população para a deficiência visual, através da realização de várias atividades junto da comunidade, a saber: rastreios visuais, ações de sensibilização sobre a deficiência visual, atividades desportivas e culturais.

O programa está aqui.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Autonomia no 'terreno'


Vale a pena amigos, vale mesmo a pena. Ia eu na minha vida quando vejo ao longe o meu amigo Carlos, utente do GADV, sozinho, com a sua bengala a dirigir-se, vindo da Av. 5 de Outubro para o Jardim da Graça, a fim de ir para o gabinete. A pessoa que há meses precisava de um guia para se deslocar para todo o lado estava ali, cheio de confiança e a deslocar-se com a dignidade que merece. A autonomia é isto. Foi um enorme orgulho vê-lo ali, não esperava encontrá-lo. Não me dirigi logo a ele, fiquei à distância a observar. Sabia bem que caminho iria tomar e que passadeira iria atravessar (na verdade, já passáramos ali muitas vezes), por isso esperei no final da passadeira. Os seus passos eram lentos, mas seguros. Sabia para onde ia e estava a fazer as coisas com segurança, pois a pressa pode ser inimiga e um descuido pode ser perigoso. Um automobilista distraído, um sinal no passeio, um buraco na estrada, qualquer coisa pode provocar um acidente. Lá atravessou a passadeira, cumprimentei-o efusivamente e festejei o percurso. Vinha do mercado municipal e acabou por se queixar novamente da falta de sinalização no piso que dê pistas para as entradas do local. Já tínhamos lá ido duas vezes e foi isso mesmo que constatámos. O percurso até à praça é relativamente tranquilo, com treino, mas assim que se chega perto do edifício não há forma de se saber onde fica a entrada. O Carlos voltou a lamentar isso. Talvez umas guias orientadoras no piso (ok, pode não ser a coisa mais bonita do mundo, nem se enquadrar com o tipo de piso) poderiam facilitar a orientação de quem não vê. Vale a pena, pelo menos, colocar essa possibilidade e refletir numa possível solução para isso.

Devemos ouvir as sugestões das pessoas com problemas visuais. São elas que sabem, da única maneira possível, aquilo que é preciso alterar.

É fácil colocarmos uma venda nos olhos e simularmos as coisas e tentarmos perceber o que melhor se adequa, mas, meia hora depois, tiramos as vendas e voltamos à nossa vida. 

Eles, andam de venda a vida toda...
FMM

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Goalball - um desporto diferente


Tudo escuro. Os olhos vendados impossibilitam qualquer entrada de luz.
A bola na mão. Ansiosa, responde com uns sons ao movimento. Do outro lado uma equipa espera pelo lançamento com concentração. Qualquer distracção é fatal e dá golo. O silêncio é tão forte que se ouve a respiração dos jogadores.
O árbitro diz ‘play’ e lá segue a bola, deslizando, sonora, às vezes muda, logo sonora outra vez, bem rente ao chão. Os jogadores lançam-se na direcção da bola, tentam defendê-la, tentam perceber para onde vai. O som está cada vez mais forte. Ela aproxima-se. Os jogadores lançam-se, mas falham. É golo.
É o Goalball, jogo especialmente concebido para pessoas com deficiência visual, em que também os normovisuais podem praticá-lo.
As linhas salientes no piso servem como referência espacial a todos os jogadores. Só os mais concentrados sobrevivem na escuridão, não se perdem, voltam-se para o sítio certo, ouvem a bola e defendem.

FMM (2009)

Este desporto está inserido no Desporto Escolar dos agrupamentos de escolas de referência para a educação de crianças e jovens com deficiência visual do concelho de Torres Vedras, AE Henriques Nogueira e AE Padre Vítor Melícias.


Mais informações sobre o Goalball aqui

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Falta de civismo?

Por muitas sessões de orientação e mobilidade que se tenham, há algo para o qual existe pouco a fazer: a falta de civismo das pessoas.
Deixo aqui um exemplo através destas fotografias, onde podemos ver dois carros estacionados em local proibido e ocupando a totalidade do passeio. Neste local é recorrente este tipo de comportamento. É do lado esquerdo do antigo Hotel Império, em Torres Vedras(não me recordo do nome atual). Não sei que mais se possa fazer ali, há um sinal de proibido parar (parar!! nem sequer é permitido parar) e não há alternativa ao passeio. Hoje, dois utentes do GADV tiveram que ir pela estrada para contornar os obstáculos. Como um deles está no início da aprendizagem da bengala, esta situação prejudicou sobremaneira a sessão, uma vez que a pessoa ficou completamente desorientada. 





Mais tarde passei pelo local e estava um agente da PSP a tomar conta do assunto...
 FMM

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dia Mundial da Visão

Dia Mundial da Visão - 13 de outubro

Sabia que:

… há cerca de 285 milhões de pessoas cegas ou com problemas visuais graves em todo o mundo?

… no mundo, uma pessoa fica cega a cada 5 segundos?


80% das atuais causas das cegueiras são susceptíveis de prevenção e/ou tratamento?

Cuide da sua visão. 


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Mitos sobre a cegueira - II

Mito II

Os Cegos estão alheados do mundo ou então apercebem-se de tudo melhor que os outros.

Nota prévia: Cada caso é um caso e nunca se pode generalizar!

Uma das primeiras coisas que refiro quando estou a falar com pessoas que acompanham outras com deficiência visual, sejam familiares, colegas de turma, professores ou amigos, é que sempre que se aproximem ou sempre que tenham que sair, que verbalizem isso mesmo. Um "Olá Joana" permite que a pessoa com problemas visuais saiba várias coisas, que chegou alguém, que esse alguém a conhece e que quer falar com ela. A mesma coisa quando a pessoa se retira. Ao indicar a sua saída permite que o seu interlocutor saiba dessa situação. São situações que impedem muitos constrangimentos a uma pessoa que vê mal. Ninguém gostará de ficar a falar sozinho, pensando que a pessoa ainda está por perto. Toda esta informação recebemos normalmente pela visão. Vemos alguém a chegar e vemos alguém partir.
Este exemplo serve para reflectir sobre o mito supracitado. Os cegos poderão não estar alheados do mundo. Muitas vezes parece que estão 'na lua', mas, na verdade, a falta de estímulo visual faz com que precisem de outros incentivos à comunicação e à interação social. Isso não os torna alheados nem tão pouco antissociais.
Em relação a aperceberem-se de tudo melhor que os outros, há, de facto, relatos de pessoas com deficiência visual que referem que a sua baixa visão ou cegueira acaba por lhes dar uma perceção diferente das coisas. A falta de estímulos visuais (por vezes muito perturbadores) permite-lhes uma concentração e uma introspeção por vezes difícil de encontrar em normovisuais.
Apesar da 'vantagem' de ver o que muitas vezes olhamos e não vemos, não partirá uma pessoa cega ou de baixa visão em desvantagem quando falamos de interações sociais ou mesmo nos relacionamentos amorosos?
Como será viver sem ver nesta sociedade tão virada para a imagem?
Destrinçarão melhor o ser do parecer?
FMM

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Mitos sobre a cegueira - I


Ainda no seguimento do tema Estigma, e das ideias pré concebidas que temos das pessoas com deficiência visual, gostava de escrever sobre alguns mitos relacionados com esta temática.

Mito I

Os Cegos têm todos um sexto sentido.

Não, os cegos não têm um sexto sentido.
Há muito tempo, acreditava-se que os cegos teriam poderes ocultos, sobrenaturais. Como fugiam ao padrão, e mesmo sem a visão, demonstravam uma sensibilidade e um conhecimento fora do comum, acreditava-se que esse conhecimento estaria relacionado com as ciências ocultas, ou bruxaria, como queiram chamar.
 Ao longo do tempo essa ideia (felizmente) foi caindo.
Ao ver-se privado de um dos sentidos, é normal que os outros se revelem mais desenvolvidos. Um exemplo desta situação é no jogo Goalball, criado principalmente para cegos, mas que também é jogado por normo visuais. É notório que os jogadores com problemas visuais têm maior sentido de orientação e acabam por jogar melhor que os outros jogadores. Não há nada de sobrenatural nisto.
Ainda outra ideia sobre este assunto. Muitas vezes os professores, as educadoras ou os assistentes operacionais mostram espanto por algo que uma criança cega faça, que, na minha opinião, não passa de algo perfeitamente expectável e normal. Não o fazem por 'mal'. Por vezes a sua atitude sobreprotetora acaba por toldar a forma como olham para esses acontecimentos.
Claro que concordo com o reforço positivo sempre que algum obstáculo seja ultrapassado, mas sem exageros. Não há nada de extraordinário na maior parte das coisas que uma pessoa cega faz. Se lhe dermos as condições de que precisa, se fizer o treino que precisa de fazer (com a bengala; com o guia, etc.) e se a tratarmos como tratamos qualquer outra pessoa, poderá ter o sucesso que qualquer um tem. Os resultados terão depois a ver com a personalidade de cada um, a forma como se adapta, a sua vontade de aprender, a sua capacidade de trabalho, entre outras coisas.
Não há nada de sobrenatural nisso.
FMM 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Este blog é acessível?

Ontem perguntaram-me como é que uma pessoa que não vê pode ler o que escrevo aqui no blog, ainda para mais sendo um blog sobre deficiência visual.
Quem não vê e quem trabalha ou se relaciona com pessoas com dificuldades visuais sabe como é que se faz.
Hoje, em vez de vos informar sobre a forma como se pode aceder a conteúdos escritos, sejam na Internet ou em ficheiros word, pretendo que este post seja mais interativo e lanço o desafio, primeiro às pessoas com problemas visuais, que partilhem a sua experiência e relatem como conseguem 'ler' os diversos conteúdos, referindo as ajudas que têm, e segundo aos restantes leitores do blog, que dêem a sua opinião sobre isto, se alguma vez pensaram sobre esta temática.
Então, como se 'lê' páginas da Internet, mails ou ficheiros do computador sem utilizar a visão?
Participem.
FMM

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Primeira sessão de orientação e mobilidade

Deve haver poucas coisas que dêem tanta satisfação a um técnico de orientação e mobilidade como a primeira sessão com uma pessoa com cegueira recém adquirida.
Primeiro instala-se a dúvida, o receio. Há algo com a bengala que limita as pessoas. Talvez, no fundo, a bengala simbolize a cegueira. Ao pegar na bengala a pessoa está a assumir perante a sociedade que é cega. Esse processo de aceitação é muito difícil e requer algum tempo. Há que passar o período de luto para depois se passar à reabilitação. Todo o estigma existente em relação à pessoa cega leva-a a retrair-se. Muitos já disseram que aprender a utilizar a bengala, sim, mas não na rua, só no gabinete. Eu compreendo mas returco que a utilização correta da bengala dá uma liberdade e uma dignidade difícil de conseguir sem essa utilização. A bengala branca permite ao cego deslocar-se em segurança, autonomamente e com a dignidade que merece.
Voltando ao tema central deste post, a primeira sessão de aprendizagem da bengala branca, sim, porque não basta entregar uma bengala e dizer à pessoa para sair por aí a deslocar-se sem primeiro perceber como se utiliza e com que propósito.
Começa-se por explicar como se monta e desmonta a bengala. A seguir explica-se como se pega. Desde o início é importante assimilar a técnica para que a utilização seja o mais eficaz e descontraída possível. A bengla 'diz-nos' muitas coisas e uma utilização correta facilita essa comunicação.
No outro dia, iniciei esta aprendizagem com uma nova utente do GADV. A sua falta de visão impede uma deslocação, dita normal, pois cada passo é medido e a insegurança toma conta da pessoa, abrindo os braços de forma a tentar proteger-se de eventuais obstáculos. Está no grau zero da mobilidade. Não tem confiança para se deslocar pelo que a locomoção é lenta, desarticulada e confusa. Após cerca de uma hora de utilização da bengala branca, em contexto controlado e seguro (o objetivo era desenvolver a pega e a técnica) a utente começou a ficar mais à vontade, já caminhava a direito, com passos seguros, de cabeça erguida e com a dignidade de que há pouco escrevia. Foi muito gratificante observar estes progressos e anseio já pelas futuras sessões para confirmá-los e aumentar o nível de exigência. Brevemente conto escrever sobre a passagem das sessões do interior para o exterior. Os desafios que se apresentam são muito exigentes e a reacção das pessoas perante os mesmos são reveladoras do seu carácter e da sua vontade de ultrapassarem os obstáculos. Não é fácil a um cego deslocar-se nas cidades portuguesas. Apesar do excelente trabalho realizado em Torres Vedras (esperamos ansiosamente pelas passadeiras acessíveis prometidas no orçamento participativo), ainda há muito trabalho a fazer, não só pela autarquia, mas também pelos cidadãos, que deviam ser mais atentos e evitar situações perigosas para quem não vê.
Para terminar partilho as palavras da utente no final da primeira sessão de orientação e mobilidade, quando já conseguia caminhar com alguma confiança: "Isto é muito bom. Parece até que eu vejo."
FMM